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Destaques

O inesperado tem endereço certo

Poderia ser o sul dos Estados Unidos, mas é em Anápolis, Goiás, que vêm nascendo editoriais que valorizam o inimaginável ,aquilo que foge do óbvio, que escapa das fórmulas, que vive entre o improviso e a intenção. Nada aqui é apenas cenário. Tudo compõe uma narrativa  para quem vê, nessas fotos misturamos a liberdade do corpo e da alma.  Há uma rebeldia contida, um silêncio que fala. Uma beleza que não grita, apenas existe.  A câmera não dita regras, apenas registra. E é  moda, sim.  E é daqui, do centro do cerrado, que nossa  linguagem ganha força.  Porque o novo nem sempre vem de onde se espera. Às vezes, ele nasce exatamente onde ninguém imaginava — e transforma tudo. Porque o novo não tem CEP de grife. Ele nasce onde há coragem. Onde ninguém imaginava. E  transforma tudo. Fotos e Texto | Photography & Text @raphaellapessato @pessatomagazine Modelos | Models @storymodelbrasil  @victtor_hhugo, @patriciapontie,  @marii.santoss.aj , ...

O Cowboy e a Bailarina


Em meio às planícies douradas onde o vento dança livre entre as montanhas, um cowboy solitário cavalgava ao ritmo da natureza. Seus olhos carregavam histórias antigas, e seu chapéu, como uma extensão de sua alma, sombreava sonhos ainda não realizados.

Foi em uma tarde de sol dourado que ele a viu: uma bailarina, rodopiando entre os campos como se o mundo fosse seu palco. Seus movimentos eram leves como o vento e firmes como a terra sob seus pés.
A saia esvoaçante e as botas gastas contavam de uma menina que nunca deixou de sonhar, mesmo onde os sonhos pareciam difíceis de encontrar.

Intrigado, o cowboy desceu de seu cavalo. Aproximou-se dela com o respeito de quem sabe o valor da liberdade. Ela sorriu — aquele sorriso que mistura desafio e ternura — e o convidou para dançar.
Ali, sob o céu aberto e entre os grãos dourados, dois mundos tão distantes se tocaram.

O cowboy, acostumado ao compasso dos cavalos e do vento, tentou acompanhar o ritmo da bailarina. Ela, por sua vez, aprendeu a ouvir o silêncio e o tempo do cowboy.
Seus passos criaram uma nova dança — uma que não obedecia a regras, mas seguia apenas a batida de dois corações curiosos e corajosos.

Naquela dança improvisada, ele encontrou poesia. Ela encontrou chão.
Entre giros e risos, o cowboy e a bailarina ensinaram um ao outro que a beleza da vida não está em controlar os passos, mas em seguir juntos, mesmo que em direções inesperadas.

Sob o pôr do sol, selaram seu encontro com um abraço — um momento onde o tempo se esqueceu de passar.
Porque às vezes, tudo o que o destino precisa é de um cowboy que se permita dançar e de uma bailarina que se permita sonhar além do palco.

Fotos: @raphaellapessato

Modelos:  Danilo Leão @daniloleaodiogo , Ludmila Machado  @ludludica.

Figurinos: Táina Monyés @fragmentar.atelie

Direção de arte: Danilo Leão





































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